Quanto da sua fé foi testada nestes 2 últimos anos com a chegada da pandemia: perdas, inseguranças, restrições?
A nossa vida virou de cabeça para baixo, e com ela a nossa casa.
Os nossos desejos, que na maioria das vezes são egoístas, ficaram acentuados e por muitas vezes fomos forçados a fechar nossas portas e janelas e esperar que o vento entrasse por algum lugar da casa. Tivemos medo e com isto congelamos nosso sentimento.
A casa reflete isto na sua desordem e afeta seus moradores.
Num certo dia acordamos e estava tudo de cabeça para baixo, cinzento, o café tinha acabado e as roupas estavam espalhadas pelo chão.
O caos se instaurou e, desde então, estamos reféns de nós mesmos. É hora de recomeçar, reconstruir tudo que deixamos para trás. Antigamente as reuniões de família eram feitas na cozinha de casa, tudo era resolvido até mesmo entre panelas sujas e louça para lavar.
Bons tempos, onde o que importava era a união e a família reunida.
Com o tempo as casas foram se modificando e as cozinhas se tornaram menores. Espaços simplificados deram lugar à comida rápida, “fast food”, as pessoas deixaram de utilizar seus espaços internos.
Mas com a pandemia tudo voltou.
Cozinhar se tornou obrigatório, afinal, sem comida não sobrevivemos. Organizar a cozinha, nossa despensa, agora é prioridade, mas onde está esta família?
Trazer organização para estas casas agora é fundamental. Precisamos assumir o controle de nossas vidas, nosso trabalho. Tivemos que reaprender a conviver juntos e voltar a usar nossa cozinha, reunir a família como antigamente.
Assim nasce uma nova geração, mais consciente, e esperamos que esse sentimento de união entre todos volte também.